Por Matheus Monteiro .
Hoje, estamos fazendo parte de tantas revoluções, mudanças na cultura, hábitos e não longe disso, encontramos o dinheiro virtual, o primeiro de todos chamado Bitcoin. Ele divide opiniões de especialistas, mas a verdade é que muitos estão se rendendo e entendendo a necessidade de se abrir para essa nova possibilidade de investimento.
O que é o Bitcoin? Uma moeda, a primeira de todas, digital.
Elon Musk, Ceo da Tesla Motors investiu através de sua montadora.
Por que a Tesla investiu US$ 1,5 bilhão em bitcoins e como isso pode afetar seu futuro – Site G1
A alta do Bitcoin é ‘fichinha’ perto do potencial dos criptoativos que estão à frente na Corrida da Blockchain – Site Seu Dinheiro
Bilionário Howard Marks muda de ideia sobre o bitcoin: “a demanda está crescendo” – Site Money Times
Um pouco da história:
Em 2008, surgia o Bitcoin, criado por um programador (ou programadores) de identidade desconhecida, tendo apenas revelado o pseudônimo Satoshi Nakamoto.
Nakamoto postou, em um fórum de discussão sobre criptografia, que estava trabalhando na criação de uma moeda eletrônica. Satoshi, publicou que havia criado a criptomoeda, e ela teria a vantagem de ser transferida de pessoa para pessoa, ponto a ponto, sem a necessidade de um intermediário.
Mas quais seriam as funções e benefícios do Bitcoin? Conheça agora!
Evita o gasto duplo: automaticamente, ao entrar na outra conta, sai da de origem. Ao contrário de um email, por exemplo.
Segurança: todas as transações que ocorrem em bitcoin são registradas em uma espécie de livro razão público e distribuído chamado de blockchain, o que nada mais é do que um grande banco de dados público, contendo o histórico de todas as transações realizadas.
Redução dos custos de transação – o bitcoin barateia os custos de transferências internacionais de recursos, sem depender de intermediário, e com transparência e segurança.
Dinheiro apolítico à prova de censura – ativo que não está submetido a pressões políticas de nenhum governo ou banco central, e que não pode ser confiscado.
Potencial novo ativo de proteção, podendo ser uma reserva de valor em meio a crise – por suas características de ser “não inflacionável” (tem um limite de criação de bitcoins).
Mas nem só de qualidade vive o Bitcoin, confira agora alguns riscos da moeda digital:
Risco de mercado:
Volatilidade(oscilações) – o bitcoin ainda é um ativo com volatilidade muito maior do que os tradicionais, como o papel moeda, ouro e até mesmo ações.
Aceitação – o uso de criptomoedas como meio de troca ainda é aceito em poucos estabelecimentos.
Legislação/Regulação – no curto prazo, essa variável pode ter fortes impactos sobre o preço das criptomoedas como um todo. Rumores de proibições de mineração em países como a china, por exemplo, surgem com frequência e afetam o humor dos investidores, com efeito direto sobre a demanda.
Risco de sistema:
Falhas no software (bug) – por tratar-se de um software, o bitcoin precisa ser atualizado e corrigido constantemente. Se uma eventual falha não é corrigida a tempo, pode prejudicar o funcionamento do sistema.
Risco de usabilidade:
Perda/Extravio de senhas
Roubo por hackers
Muito já se discutiu, e ainda continuam, na intenção de parametrizar algum tipo de conteúdo sobre essa moeda e se ele seria só uma “modinha”, ou se realmente agregaria valor a nós investidores. Portanto, coloque na balança os prós e contras em relação ao bitcoin. Como todo bom investidor deve fazer, se for arriscar, faça-o com conhecimento do que está fazendo, com uma margem de segurança, pouca porcentagem de seu patrimônio, sabendo antes de tudo se fará sentido ao seu perfil.